segunda-feira, 31 de maio de 2010
Decepção
domingo, 30 de maio de 2010
And now
sábado, 29 de maio de 2010
Loucura
(Des) Confiança
quinta-feira, 27 de maio de 2010
Upside Down
Nada me importa..
Nem você, nem suas manias.
Nem o seu cabelo sedoso e seu riso cheio de dentes.
Não me importa mais o seu delicioso cheiro e o seu apertado abraço.
Não quero mais os seus olhares nem a sua mão em cima da minha.
Não quero mais os seus desejos compartilhados, nem os seus lábios pertos dos meus a me seduzir.
Simplesmente peço que entenda.
Eu acordei hoje e soube que com você nunca tive certeza, sempre foi um se.
Sentir, apenas isso
Debaixo de uma árvore, em cima de uma toalha xadrez havia uma mulher com uma pequena criança, confesso que me causou uma inquietação aquele brilho nos olhos dela e aquela risada gostosa que ele dava. Não é inveja, não queria estar no lugar dela e nem ser o bebê da risada gostosa, só queria desfrutar de algo naquela intensidade. Volto a fechar os olhos e tento respirar pausadamente, até consigo por poucos minutos, um, dois talvez e meus olhos se abrem novamente e percorrem a paisagem à minha frente.
Agora observo um lindo preto-azulado beija flor sugando o néctar das flores, e me falta a sensibilidade, o cuidado, o carinho que ele a trata, a liberdade que ele tem; oh que inveja de poder viajar e me aventurar sem ter que dar explicação a alguém. O vento soprou mais forte, me arrepiei e suspirei pesadamente, o beija flor saiu bailando pelo céu. O céu que eu havia evitado olhar durante todo o dia, estava digno de admiração, toda minha confusão, todos os meus monstros haviam sido espantados por aquela visão.
Não contei mas se tem algo que me acalma é o crepúsculo, viajo com todas aquelas cores, o vento sopra cada vez mais forte e fecho meus olhos mais uma vez e o sentimento de vazio que habitava em mim agora dava lugar a uma calmaria, uma tímida sensação de felicidade. O sol havia ido embora e pequenas gotas de chuva caiam em mim, eu poderia ter corrido para não me molhar, mas estava presa ali, a tímida sensação não tinha nada de tímida agora.
Ela estava em cada parte do meu corpo, a felicidade não se procura, se sente, tem que deixar ela fazer o papel dela. E meus olhos que se protegiam das gotas, piscando, davam passagem às lágrimas que estavam ali a tempos, chorei não pela solidão da tristeza e sim pela alegria que me preenchia.
Beatriz
Limites
Light
quarta-feira, 26 de maio de 2010
Fico a pensar sozinha se a lua que todo dia eu admiro e anseio, é a mesma que ilumina a sua janela. Poderias me dizer se a que eu vejo todos os dias é igual a que você olha e nem percebe que ela está lá no céu? É uma pena você passar e não admirá-la com o devido respeito que ela merece.. percebo o quão pequeno és diante dela. Pequeno e tão insignificante quando a desedenha por outras coisas. Enquanto você finge não vê-la, eu fico a imaginar você por causa dela.