domingo, 4 de julho de 2010

Flashes

Quando deitei na cama, flashes me vieram à cabeça. Flashes seus. Fui levado por meus pensamentos até uma praia onde estávamos observando o por do sol, o alaranjado dele se refletia no seu rosto e ele se misturava com a coloração rosa que estava o céu. Não tive palavras para te falar o que queria e o que estava sentindo, só consegui observar-te acompanhada do nosso por do sol. Rapidamente fui levado à uma praça, onde passamos muito tempo juntos, desfrutando do calor, do cheiro, do gosto um do outro. Bem intenso. Voltei à realidade e me vi sozinho no quarto escuro, iluminado apenas por uma pequena luz que vinha da sala. A casa não era mais aconchegante e nem calorosa, só existia meus pedaços jogados por todos os lados. Por medo eu nunca consegui te dizer o que se passava em mim, o que você fazia comigo. Medo de te perder e te perdi. A casa está do mesmo jeito que você deixou, o seu cheiro está impregnado em cada canto, cada coisa, estás em tudo. A chave continua debaixo do vaso, a porta eu nem tranco mais, só esperando a sua volta.

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